"Sempre que a gente veste a camisa para jogar, a gente não quer perder. E é sempre bom estar ao lado dos familiares. Matar um pouco da saudade. Dá um pouco mais de ansiedade e tenho que dar o meu melhor."
José Willians, pai de Rômulo, com o orgulho estampado nos olhos, declarou toda sua admiração pelo filho. "A gente veio matar a saudade é a primeira vez que vou vê-lo jogando em nossa terra e me deixa muito orgulhoso. Para família e pelos amigos é uma alegria muito grande."
O pai fala sobre o filho
"Ele toda a vida foi um cara tranquilo. Cresceu sempre com humildade, com muito trabalho e ficava sempre na dele. Nunca precisou de puxão de orelha. Estudioso, compenetrado e nunca nos deu trabalho. Eu só posso agradecer à Deus por me dar um filho tão maravilhoso como este que ele me deu."
A trajetória narrada pelo pai
"Começou cedo, foi um jogador de coragem, saiu de casa novo, com apenas 15 anos. Foi sozinho para Porto, de Caruaru, que fica distante mais de 600 km de sua cidade natal. Lá atuou pelo juvenil e logo foi para os juniores. Na Copa São Paulo de Juniores em 2007 era o mais novo do Porto, e se destacou naquela competição. O que mais admiro nele é a coragem. Meu filho ficava distante da família, chorava de saudade do pai e da mãe, mas resistiu e hoje tenho orgulho de vê-lo jogando pelo Vasco."
O pai confessou
"Eu era flamenguista de carteirinha, mas virei vascaíno. Torço pelo Rômulo e pelo Vasco."
O irmão mais novo, Juninho de sete anos promete seguir os passos de seu ídolo
"Eu jogo na lateral esquerda e vou ver meu irmão de perto."
Rômulo, emocionado confirma as palavras do pai
"Quando a gente tem um plano na vida, a gente tem que superar as dificuldades. Valeu a pena."
PC foi fundamental
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